O
FALSO CAMINHO DO BUDISMO
Dados
Históricos:
Siddharta Gautama(563-483 a.C),tendo nascido em um clã de nobres, na
região de Lumbini, aos pés do Himalaia, onde hoje fica o Nepal,
era um príncipe herdeiro que ainda na adolescência casou-se com
sua prima Yassodhara e teve um filho chamado Rahula. Protegido pelo pai, desfrutava
de locais luxuosos para passar cada uma das estações do ano. Em
um passeio fora dos muros do palácio onde vivia, Siddharta deparou-se
com um velho, um doente e um morto.Chocado com as cenas, aos 29 anos renunciou
o direito legítimo do poder político, deixou sua esposa e filho
para trás, tornou-se um mendigo, e vagueou de um lugar para outro, em
busca da verdade, de uma resposta para o sofrimento humano. Durante seis anos
juntou-se a um grupo de ascetas, jejuando e meditando, chegando a alimentar-se
com apenas um grão de arroz por dia. No entanto, sem encontrar a resposta
que tanto buscava separa-se do grupo. Sentando-se debaixo de uma figueira para
meditar, essa árvore ficaria conhecida posteriormente como "bhodi"
ou "árvore da iluminação", e enfrentando as terríveis
tentações de Mara(demônio),consegue a iluminação,
ficando conhecido então como Buda(Iluminado) ou Buda Sakyamuni. Descobriu
que os sofrimentos provinham das ilusões da própria mente dos
seres humanos, e podiam ser superados, e então passa a pregar sua descoberta
pela Índia, dedicando-se a esse trabalho até o dia de sua morte.
Seus ensinamentos foram codificados pelos discípulos que os conservaram,
a princípio por tradição oral e mais tarde por escrito.
Em seus 2.500 anos de história, o budismo deu origem a muitas escolas
e correntes, sendo as duas principais: Theravada (Caminho dos Antigos) e a Mahayana
(Grande Veículo), sendo a primeira a mais tradicional,dando mais importância
a vida monástica e à autoridade do Tripitaka, e a última
cujo ideal são os chamados "boditsatvas"(seres iluminados)
que ajudam os outros a encontrar a iluminação, aceita o Tripitaka,
mas também reivindica para suas escrituras um nível superior de
verdade.
O Budismo no Brasil
Na década de 1920 formou-se um primeiro grupo de budistas, radicado no
Rio de Janeiro. Sendo o primeiro Templo budista erguido em Cafelândia,
São Paulo, em 1932.Após a segunda guerra mundial os budistas imigrantes
se organizaram no Brasil, com centros de atuação em São
Paulo e Rio de Janeiro.A linha budista que mais cresce no Brasil é a
do budismo tibetano, influenciado por Tenzin Gyatso, o chamado Dalai-lama.
Fontes de Autoridade
1.Tripitaka(Três cestos): Cada cesto reúne um tipo de texto, o
primeiro trata da autodisciplina; o segundo contém os sermões
de Buda, e as sutras que são parábolas e histórias contadas
para explicar os ensinamentos e vida dele; e o terceiro que são as doutrinas
e filosofias budistas.
2.Outros escritos, dependendo da escola budista praticada.
Doutrinas
1.A questão do sofrimento
A doutrina budista é baseada nas chamadas "Quatro Verdades Nobres",
que são:
1.O sofrimento é universal;
2.O sofrimento é causado pelo desejo;
3.Eliminar o sofrimento é descartar o desejo;
4.Um caminho deve ser seguido, a fim de se alcançar isso.
Entra em cena então o caminho proposto por Siddharta, que é composto
de oito passos, o chamado "Caminho Óctuplo": 1.Crença
correta, 2. sentimentos corretos, 3. fala correta, 4.conduta correta, 5.maneira
de viver correta, 6.esforço correto, 7.memória correta,e, 8.meditação
correta.
Refutação:
Sabemos que a entrada do pecado no mundo trouxe desgraça e grande sofrimento
para a humanidade. A maneira dos budistas explicarem o problema do sofrimento
é extremamente desequilibrada e radical, mesmo porque nem todo desejo
é pernicioso. Veja por exemplo os textos bíblicos abaixo:
"Porém, conforme todo o desejo da tua alma, degolarás e comerás
carne segundo a benção do Senhor, teu Deus,..." Deuteronômio
12: 15
"Cumpriste-lhes o desejo do teu coração e não desatendeste
as súplicas dos teus lábios." Salmo 21:2
"..., mas o desejo chegado é árvore da vida." Provérbios
13:12
"O desejo que se cumpre deleita a alma,..." Provérbios 13:19
Podemos dizer que o problema não está no desejo, mas nos maus
desejos, que são oriundos da natureza pecaminosa que cada ser humano
herdou de Adão.
O caminho proposto pelos budistas é totalmente destituído da graça
Divina, enquanto o cristão reconhece que Deus em Cristo é o caminho
para sua vida (João 14:6) , o budista busca em si próprio, no
seu auto-esforço, promovendo assim um auto-engano(Provérbios 14:12;3:6).
2. Negação de um Deus Criador e Pessoal
O budismo não admite a existência de um "Deus Criador".
As criações e destruições são estabelecidas
por uma lei eterna e o processo não tem nem fim nem começo.
Refutação:
Negando a existência de um Deus Criador e Pessoal, o budista se afasta
ainda mais da resposta genuína para sua vida. Deus é o Criador
e Sustentador do universo(Gênesis 1:1; Hebreus 1:3), e criou o homem a
Sua imagem e semelhança, portanto assim como o homem é um ser
pessoal, Deus também o é, e dessa maneira tem se revelado nas
páginas da Bíblia.( Gênesis 1:26; Êxodo 3:6-7; João
3:16)
3. A lei do "Carma" e a reencarnação
É a lei da causa e efeito, o que alguém pratica em uma vida, incorpora-se
à próxima.Colocasse então ênfase a um ciclo de nascimentos
e mortes, em outras palavras, a reencarnação.
Refutação:
O budismo não foge a regra comum em muitas seitas de tendências
espíritas, o carma e a necessidade da reencarnação. Essa
é mais uma ilusão promovida pelos budistas, visto que a Bíblia
rejeita o ensino reencarnacionista (Hebreus 9:27) e apresenta as conseqüências
das atitudes humanas aqui nesta vida(Gálatas 5:7). Em relação
a vida após a morte, os humanos somente receberão o resultado
de sua escolha: a punição eterna no inferno para aqueles que recusarem
a Cristo, ou, o desfrute eterno no céu para os que crêem Nele(João
3:16; I Pedro 1:3-5).
4.O ensino sobre o "Nirvana"
Os budistas ensinam que para se libertarem do circulo de renascimentos precisam
entrar no estado "nirvana" ou cessação de existir.
Refutação
Enquanto os cristãos usufruem a vida eterna no momento em que são
regenerados e a desfrutarão em sua plenitude no Céu, os budistas
tem o seu "bem maior" no "nirvana". Essa é uma crença
absurda, mesmo porque Deus criou-nos para ter comunhão com Ele, com toda
a nossa personalidade, e no novo céu e na nova terra essa comunhão
se intensificará(Apocalipse 21:1-7). Grande é a esperança
do cristão, e triste a situação do budista!
5.Falsas concepções de moralidade
O monge budista que aspira ser um seguidor leal e genuíno de Siddharta,
obedece a dez mandamentos que proíbem: 1.assassinato, 2.roubo, 3.fornicação,
4.mentira, 5.ingestão de bebidas alcoólicas, 6. comer durante
a abstinência, 7.dançar, cantar e todas as formas de diversão
mundana, 8. usar perfumes e outros ornamentos, 9.dormir em camas que não
estejam armadas no chão, 10.aceitar ouro ou prata como esmola. Além
disso, como vimos anteriormente, acreditam que o desejo em si é pernicioso.
Refutação:
Os budistas colocam "violações humanas" de natureza
secundária, como por exemplo: "comer durante a abstinência",
"dançar e cantar", "usar perfumes e ornamentos" e
outros, em pé de igualdade com violações da lei Divina
tais como "assassinato"e "roubo". Regras humanas recebem
então o patamar que não merecem (Mateus 23:24). É inadmissível
também negar o desejo como os budistas fazem. Com tudo o que temos visto,
o budismo não passa de uma religião humana distante do ideal Divino.
Conclusão:
Infelizmente o budismo tem crescido no Brasil, e algumas celebridades artísticas
o tem promovido na mídia. Proclamam um falso caminho, um caminho que
os afasta para longe Daquele que é a razão e o sentido da verdadeira
felicidade humana - Jesus Cristo. Siddharta Gautama equivocou-se tremendamente
em sua "descoberta", e seus seguidores tem buscado serem iluminados
longe da luz que ilumina realmente o mundo. Oremos pela salvação
dos budistas.