Os
ensinos do Catolicismo Romano confrontados com a Bíblia
Alguns acreditam ser o Catolicismo Romano um ramo do cristianismo, no entanto tal afirmação só pode ser provada quando as doutrinas católicas são analisadas. Nenhuma organização religiosa que se intitula "cristã" deve possuir ensinos em completa desarmonia com a Bíblia. Mas será que os principais ensinos da Igreja Católica(I.C.) estão de acordo com a Bíblia?Ao contrário do que se possa pensar a Igreja Católica Apostólica Romana possui um corpo doutrinário anticristão, herético e antibíblico, então vejamos:
1. A verdadeira Igreja
A Igreja Católica (I.C.)diz:
Afirma ser a única Igreja verdadeira, alegando possuir os únicos
sinais característicos que a identificam como tal - antiguidade, universalidade,unidade,
santidade e apostolicidade. A I.C. admite que no Concílio de Constantinopla(ano
381), são apresentados esses traços que permitem reconhecer os
sinais da Igreja de Cristo:
"Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica"
Veja abaixo:
Papa Inocêncio III (1198-1216): "De coração cremos
e com a boca confessamos uma só Igreja, que não de hereges, só
a Santa, Romana, Católica e Apostólica, fora da qual cremos que
ninguém se salva".(o grifo é meu)
Concílio de Florença (1438-1445): "Firmemente crê,
professa e predica que ninguém que não esteja dentro da Igreja
Católica, não somente os pagãos, mas também, judeus,
os hereges e os cismáticos, não poderão participar da vida
eterna e irão para o fogo eterno que está preparado para o diabo
e seus anjos, a não ser que antes de sua morte se unirem a Ela(...).
(o grifo é meu)
O Concílio de Trento (1545-1563) além de condenar e excomungar
os protestantes, reiterou tudo o que os Concílios anteriores declararam,
e ainda proferiu : "... nossa fé católica, sem a qual é
impossível agradar a Deus..." (o grifo é meu)
Teses condenadas, pelo Papa Pio IX (1846-1878), no Sillabus: 18a "O protestantismo
não é senão outra forma da verdadeira religião cristã
na qual se pode agradar a Deus do mesmo modo que na Igreja Católica".
21a "A Igreja não tem poder para definir dogmaticamente que a religião
da Igreja Católica é a única religião verdadeira"
(o grifo é meu)
"Catecismo da Doutrina Cristã", voz infalível do ensinamento
dos Papas e dos Concílios: 149- Que é a Igreja Católica?
A Igreja Católica é a sociedade ou reunião de todas as
pessoas batizadas que, vivendo na terra, professam a mesma fé e a mesma
lei de Cristo, participam dos mesmos sacramentos, e obedecem aos legítimos
Pastores, principalmente ao Romano Pontífice.153- Então não
pertencem à Igreja de Jesus Cristo as sociedades de pessoas batizadas
que não reconhecem o Romano Pontífice por seu chefe?
Todos os que não reconhecem o Romano Pontífice por seu chefe ,
não pertencem à Igreja de Jesus Cristo.156- Não poderia
haver mais de uma Igreja?
Não pode haver mais de uma Igreja, porque, assim com há um só
Deus, uma só fé e um só Batismo, assim também não
há nem pode haver senão uma só Igreja verdadeira.168- Pode
alguém salvar-se fora da Igreja Católica, Apostólica, Romana?
Não. Fora da Igreja Católica, Apostólica, Romana, ninguém
pode salvar-se, como ninguém pôde salvar-se do dilúvio fora
da arca de Noé, que era figura desta Igreja (o grifo é meu)
Comentário: Tal pretensão da I.C. é uma das principais
características de uma seita herética. Quando a I.C. fala em ecumenismo,
a intenção é de arrebanhar os evangélicos, colocando-os
debaixo da autoridade do Papa. Para a I.C. as denominações evangélicas
são seitas e divisões fundadas por homens. De forma sutil a I.C.
para atrair os evangélicos, chama-os de "irmãos separados",
enquanto na verdade crêem ser a "única" igreja verdadeira!Tal
atitude são próprias de falsos profetas que se "vestem de
ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores" ( Mateus 7:15).
Encontramos em nossa pesquisa, um site católico que possui testemunhos
de evangélicos que se "converteram" a I.C. , veja abaixo trechos
de alguns desses testemunhos:
ex-pastor pentecostal:
"O estudo da Bíblia às quartas-feiras de Jones se tornou
um estudo sobre os primitivos Padres da Igreja, sobre o Catecismo Católico,
Maria, os santos, o purgatório, a teologia sacramental e o desenvolvimento
da doutrina. "Comecei a deixar de lado a Sola Scriptura (=somente a Bíblia),
o coração e a alma da fé protestante" - diz Jones...
"Comecei por perceber que a igreja da sala superior era a Igreja Católica"
- diz Jones. "Todas as demais tiveram uma data de começo e fundador
posteriores. Eu encontrara a Igreja de Jesus Cristo e estava querendo perder
tudo o mais".
Um ex-pastor presbiteriano:
"Mais e mais me convenci, através do estudo da história,
de que a doutrina católica já era professada na antiguidade, talvez
em termos menos desenvolvidos, mas já presentes aos antigos. Convenci-me
também, mediante as Escrituras, de que, na maioria dos casos em que havia
uma definição (como a do Primado de Pedro) ou ainda nos casos
controvertidos, a Igreja Católica tinha a melhor argumentação;
isto não quer dizer que eu havia de decidir minha filiação
à Igreja por efeito de alguma passagem bíblica. Eu via também
que, de modo muito lógico e compreensível, a Igreja Católica
tinha crescido, favorecida pela ação de Deus. Parecia-me mais
razoável pensar assim". Bill Bales foi recebido na Igreja Católica
na festa dos Santos Anjos da Guarda (2/10) de 1990.
ex-pastor batista:
"Na minha ignorância escrevi, ensinei e preguei contra a Igreja,
o santo Padre - o Papa, seus Ministros, Eucaristia, a Virgem Maria... Tempos
obscuros, esses de cegueira espiritual. ...Nessa caminhada cheguei a ser ordenado
Pastor protestante e professor de teologia em algumas Faculdades Protestantes.
...Por que deixei de ser protestante e agora sou católico pela graça
de Deus? ...Havia, há poucas horas, me ajoelhado como um Pastor protestante,
embora com o coração aflito, cheio de dúvidas, e eis que
agora me levanto como Católico Apostólico Romano!... Eu sabia
que somente a Igreja Católica ensinava a verdade sobre a Eucaristia:
a presença real do Cristo na Hóstia e no Vinho consagrados.Naquele
momento, nosso amor e nossa fé na Virgem Maria cresceu profundamente.
Foi como o desabrochar de uma flor. Desde aquela data, estamos trabalhando no
Reino de Deus, falando das glórias da Virgem Maria onde quer que vamos.
Muitas e muitas graças eu e minha família temos recebido pelas
mãos de Nossa Senhora".
ex-presbiteriana e família:
"Nós nos retiramos da igreja Presbiteriana, fomos batizados na Igreja
Católica, fizemos a Primeira Comunhão, eu, meu filho e as onze
crianças que moravam comigo. O colégio nos deu de presente aquela
imagem que eu havia pintado."
ex-missionários evangélicos:
"Renunciamos à nossa missão, e voltamos para os Estados Unidos.
Não sabíamos onde íamos parar. Só sabíamos
que não podíamos continuar a ser protestantes". ...Para nós,
a grande questão era: 'Que é a verdade? E como a podemos reconhecer?
E sobre que base hão de repousar nossas crenças? Como havemos
de decidir?' Quando nos pusemos a comparar a face nítida da Igreja Católica
com a face nítida do protestantismo, a Igreja Católica ganhou
nos planos da lógica, da história, da filosofia e da Escritura.
Todas as nossas respostas lá se encontravam." ...Marty e Kristine
Franklin foram recebidos na Igreja Católica em abril de 1996."
ex-luterano:
"...vi que a Igreja Católica ensina hoje o mesmo que ensinava no
início do Cristianismo. O subjetivismo protestante e os escritos patrísticos
me levaram - e tem levado muitos protestantes - ao caminho da Verdadeira Igreja.
Desde então me converti fervorosamente ao Catolicismo e hoje, ao lado
de meus irmãos apologistas, defendo a Verdade, que está na única
e verdadeira Igreja de Cristo: a Igreja Católica Apostólica Romana.
"
ex-batista
"Eu era um Protestante evangélico (Batista) e converti-me ao Catolicismo;
assim, dentro do espírito da caridade cristã, venho dizer-lhe
que o senhor não possui real compreensão da Igreja Católica
ou das doutrinas que esta ensina...Acaso o senhor já leu os escritos
dos primeiros cristãos? Seus escritos, mais que quaisquer outros, convenceram-me
que a Igreja primitiva era Católica, e não Protestante.Eu o convido,
senhor, a aprender o que a Igreja Católica diz de suas próprias
doutrinas e, então, tente o senhor provar que estas doutrinas não
são realmente cristãs. Eu mesmo tentei fazê-lo e não
consegui; essa é a razão porque abandonei o Protestantismo. Descobri
que não apenas as doutrinas católicas estavam em harmonia com
a Bíblia, como também essas doutrinas eram as mesmas da primitiva
Igreja, como está evidenciado nos escritos das pessoas que pertenciam
à Igreja primitiva.Quanto a mim, fico pedindo a Deus para que Ele o conduza
à Verdade plena do Cristianismo bíblico, a qual só pode
ser encontrada na Igreja Católica. Que Deus o abençoe! "
A Bíblia diz:
A Igreja é um organismo vivo, composta por todos os que crêem genuinamente
em Jesus Cristo, tendo-O recebido como Salvador pessoal, independente de denominação
religiosa (João 1:12; Atos 20:28; Romanos 10:12-13; I Coríntios
1:2; Efésios 5:23,25). O exclusivismo e sectarismo da I.C. mostra que
ela é uma seita herética (Mateus 23:13; Marcos 9:38-40).
Os "sinais característicos" proclamados pela I.C. de que é
a "única Igreja verdadeira" não provam absolutamente
nada! Em relação a cada um deles podemos afirmar o que segue abaixo:
1.Antiguidade: A Igreja em Jerusalém é a mais antiga, e não
a de Roma. Enquanto que no dia de Pentecostes em 33 d.C. ficou estabelecida
a Igreja em Jerusalém (Atos 2:37-47), a de Roma possivelmente foi resultado
do trabalho missionário de algum convertido em Jerusalém (Atos
2:10). Ademais a a denominada "Igreja Católica Apostólica
Romana" é o resultado da apostasia progressiva de alguns em Roma,
em 313 d.C; cujo ápice se deu com Leão I (440-461), que foi o
primeiro a afirmar que Roma tinha plena primazia da fé sobre toda Cristandade,
o título "Papa", a partir dali, foi aplicado a cada sucessor
ao cargo de bispo de Roma. Encontramos em um dicionário a definição
de Catolicismo , "...o catolicismo romano é a religião que
reconhece o Papa como autoridade máxima, que se expande por meio de sacramentos,
que venera a virgem Maria e os santos, que aceita os dogmas como verdades incontestáveis
e fundamentais e que tem como ato litúrgico mais importante a missa"
A igreja primitiva não possuía essas características. 2.Universalidade:
Outras seitas e religiões falsas assim como a I.C., tais como o budismo,
islamismo e o judaísmo possuem universalidade, no entanto estão
longe de pertencerem a Deus. A maioria não é sinal de autenticidade,
basta ver que grande multidão negou a Cristo, enquanto poucos ficaram
com ele (João 6:66-67; Lucas 23:18; Mateus 7:13-14).3.Unidade: Um certo
defensor da I.C. ao afirmar que ela é a única fundada por Cristo
e unida, declarou sobre as denominações evangélicas:
"Além de cada uma destas igrejas terem na sua origem homens como
fundadores, também existem entre elas algumas diferenças: em questões
doutrinais, governo da igreja, modo de celebrar o culto.A pergunta é
simples: como o Espírito Santo poderia animar uma igreja constituída
por tantas diferenças de opinião, se Ele é a FONTE DA UNIDADE?"
Esse tipo de argumento é próprio de algumas seitas, no entanto
para manter essa dita "unidade" essas mesmas seitas proíbem
seus adeptos de questionarem seu "corpo doutrinário", agindo
com verdadeiro autoritarismo em nome de Deus, e proclamando-se os verdadeiros
canais de Deus e detentores da verdade! A verdadeira unidade cristã é
espiritual (João 17:22-23; Efésios 4:3-6). Podemos dizer que pode
haver unidade sem uniformidade (Romanos 14:5-8, 15:1; I Coríntios 10:31)).
Em pontos doutrinários essenciais os evangélicos possuem a mesma
crença (Deus, Jesus, Espírito Santo, Bíblia, Evangelho,
Salvação,etc), a divergência encontra-se em pontos doutrinários
secundários, formas de administração e em usos e costumes.Como
disse certa feita o cristão Agostinho - "Nas coisas essenciais,
unidade; nas secundárias, liberdade; mas em todas as coisas - amor!"
4.Santidade: Santo quer dizer separado,a I.C. possui doutrinas que são
verdadeiras mistificações do paganismo, como por exemplo: a veneração
de Maria como a "rainha dos céus", o uso da "hostia"
na eucaristia, uso de imagens esculpidas, o batismo nas águas como um
sacramento;etc. Tais doutrinas foram incorporadas do paganismo, não tendo
nada de separação nisso! Verificando a história da I.C.,
de alguns de seus papas e divulgadores, que santidade achamos? Compare a conduta
dos adeptos da I.C. com os verdadeiros cristãos, e se verá a grande
diferença. 5.Apostolicidade: observe o restante desse estudo para ver
se realmente as doutrinas da I.C. são de acordo com os ensinos dos apóstolos.
2.Purgatório
A I.C. diz: A I.C. ensina que após a morte alguns indivíduos estarão
em um estado intermediário denominado "purgatório"(Lugar
de purificação para as almas dos justos antes de admitidas na
bem-aventurança; qualquer lugar onde se sofre por algum tempo.Novo Dicionário
Aurélio)
Veja abaixo algumas definições católicas:
"Todos que morrem na graça e comunhão com Deus, mas ainda
imperfeitamente purificados, têm a garantia da salvação
eterna; mas após a morte passam por uma purificação, de
forma a obter a santidade necessária para entrar no gozo dos céus.
A Igreja dá o nome de Purgatório a essa purificação
final..." [Catecismo pg 268, parágrafo #1030, 1031](o grifo é
meu)
"As almas do purgatório padecem um tormento muito semelhante ao
das almas do inferno, com a única diferença de que as últimas
nunca poderão sair do inferno, enquanto que, as do purgatório
hão de sair de lá."(Concílio de Florença, em
1439)
"Se alguém afirmar que após receber o dom da justificação,
a culpa do pecador está toda perdoada e que ele está inteiramente
livre da punição eterna, de maneira que não lhe resta mais
nenhuma dívida de punição temporal, a ser paga, seja neste
mundo, seja no mundo além, no Purgatório, antes de ser-lhe aberta
a porta do reino do céu, seja anátema." (22° Sessão
do Concílio de Trento, 1563)
Comentário: O purgatório não é doutrina cristã,
foi só em 1439 d.C. que o Catolicismo Romano decretou tal doutrina antibíblica.
Um defensor do catolicismo declarou que o purgatório:
"É um Dogma de Fé e por isso nenhum cristão pode colocar
em dúvida sua existência. A Santa Igreja, baseando-se na Sagrada
Escritura e na Tradição, definiu basicamente nos Concílios
de Florença e de Trento o que devemos acreditar sobre este assunto.Estado
de espírito onde as almas pagam as dívidas à Justiça
Divina."
Sobre os motivos que levam alguém ao purgatório, ele declara:
"Por que motivos podemos ir para o Purgatório?Todo pecado trás
como conseqüência duas coisas:A culpa e a pena (pena eterna + pena
temporal).Pela verdadeira contrição e pelo Sacramento da Reconciliação,
ficam perdoadas a culpa e a pena eterna.Todavia, permanece a pena temporal,
o dever da penitência e da reparação do mal que cometemos.
Fica uma dívida que devemos pagar à Justiça de Deus, nesta
vida ou no Purgatório.Pelas Indulgências podemos diminuir e até
apagar toda a pena temporal. Assim podemos resumir os motivos que nos levam
ao Purgatório:1º - pelos pecados veniais não remidos ou perdoados
neste mundo;2º - pelas inclinações viciosas deixadas em nossa
alma pelo hábito do pecado e3º - pela pena temporal devida a todo
pecado mortal ou venial cometido depois do batismo e não expiado ou expiado
insuficientemente nesta vida.
A Bíblia diz:
De acordo com a Bíblia não existe nenhuma lugar de punição
temporária após a morte dos cristãos. Após a morte
o cristão vai para o céu e o ímpio para o inferno (Apocalipse
14:13; Eclesiastes 12:7; Lucas 16:19-31; II Coríntios 5:1-8; Filipenses
1:21-25; Atos 7:56-59; Salmo 9:17; Provérbios 5:5; Mateus 18:9, 23:23;
Lucas 12:5; II Pedro 1:13-15).
No Salmo 49:7-9, lemos: "Nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão,
ou dar a Deus o resgate dele (Pois a redenção de sua alma é
caríssima, e cessará para sempre), para que viva para sempre,
e não veja corrupção." Esse verso desmonta totalmente
a idéia de um Purgatório, visto que a I.C. acredita que os vivos
podem influenciar através das indulgências a estada do falecido
no purgatório. Somente por meio da fé em Jesus Cristo podemos
receber a purificação e o perdão (Efésios 2:8-9;Romanos
3:23-24; Hebreus 10:14;etc)
"Nenhuma condenação há para aqueles que estão
em Cristo Jesus" (Romanos 8:1), isso significa que não há
necessidade de um Purgatório, que é uma condenação
temporária. (Veja ainda João 3:18)
Para justificar o purgatório a I.C. inventou a classificação
dos pecados em duas categorias:
venial(ofensa pequena contra Deus e as leis da Igreja), que é perdoável,
e
mortal(ofensa grave contra a lei de Deus ou da Igreja),
Tanto os pecados veniais, como os mortais podem levar ao Purgatório,
com a diferença de que em relação aos pecados mortais a
punição pode ser eterna( no Inferno) ou Temporária (no
Purgatório). A punição eterna pode ser cancelada pelos
"sacramentos" do batismo e da extrema unção, bem como
por um ato de contrição com a promessa de confissão, enquanto
que a punição temporária não é cancelada
por esses sacramentos, mas pelas obras de penitência, pagando-se um sacerdote
para rezar uma Missa, pelas indulgências e outros.
Essa classificação não existe na Bíblia, existem
pecados que são hediondos, e que trazem maiores conseqüências
perante a sociedade, mas diante de Deus todos os pecados estão no mesmo
nível, qualquer pecado trás morte a alma (Romanos 6:23, 3:23;
Gálatas 3:10; Tiago 2:10; Salmo 14:2-3, 53:2-3). Ademais, "o sangue
de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado."(I João
1:7), e "ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar
de toda injustiça."(I João 1:9)
3. Maria
O que diz a I.C.:- "Credo do Povo de Deus:Cremos que Maria Santíssima,
que permaneceu sempre Virgem, tornou-se Mãe do Verbo Encarnado, nosso
Deus e Salvador, Jesus Cristo; e que por motivo desta eleição
singular, em consideração dos méritos de seu Filho, foi
remida de modo mais sublime, e preservada imune de toda a mancha do pecado original;
e que supera de longe todas as demais criaturas, pelo dom de uma graça
insigne.
- Associada por um vínculo estreito e indissolúvel aos mistérios
da Encarnação e da Redenção, a Santíssima
Virgem Maria, Imaculada, depois de terminar o curso de sua vida terrestre, foi
elevada em corpo e alma à glória celestial; e, tornada semelhante
a seu Filho, que ressuscitou dentre os mortos, participou antecipadamente da
sorte de todos os justos. Cremos que a Santíssima Mãe de Deus,
nova Eva, Mãe da Igreja, continua no céu a desempenhar seu ofício
materno, em relação aos membros de Cristo, cooperando para gerar
e desenvolver a vida divina em cada uma das almas dos homens que foram remidos.
" Daí não admira que nos Santos Padres prevalece o costume
de chamar a Mãe de Deus toda santa, imune de toda mancha de pecado, como
que plasmada pelo Espírito Santo e formada nova criatura" (Compêndio
Vaticano II, página 105)
"A Bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos
de Advogada, Auxiliadora, Adjutriz, Medianeira".(Compêndio Vaticano
II, página 109)
"Assim como os marinheiros são guiados ao porto por uma estrela,também
os Cristãos são guiados ao céu por Maria" (S. Tomás
de Aquino).
"A Igreja crê na pureza Imaculada da Mãe de Deus, honrando-a
e invocando-a."(trecho de uma declaração de um site católico)
(o grifo é meu.
"Declaramos e definimos que a bem-aventurada virgem Maria desde o primeiro
momento de sua concepção, foi reservada imaculada de toda mancha
do pecado original, por graça singular e privilégio do Deus Onipotente,
em virtude dos méritos de Jesus Cristo, o Salvador da humanidade, e que
esta doutrina foi revelada por Deus e, portanto, deve ser firmemente e constantemente
crida por todos os fiéis."(Decreto feito pelo Papa Pio IX,8 de dezembro
de 1854)
"No terceiro dia depois da morte de Maria, quando os apóstolos se
reuniram ao redor de sua sepultura, eles a encontraram vazia. O sagrado corpo
fora levado para o paraíso celestial. O próprio Jesus veio para
levá-la até lá, toda a corte dos céus veio para
receber com hinos de triunfo a mãe do divino Senhor. Que coro de exultação!
Ouçam como eles cantam: Levantai-vos as vossas portas, ó príncipes,
ó portas eternas para que a Rainha da Glória possa entrar."
(descrição da tradição católica citada por
Lorraine Boettner).
Comentário: Como se lê acima, percebemos que Maria é cultuada
pela I.C.. "Cultuar" é prestar culto, e "culto" de
acordo com o dicionário é a "forma pela qual se presta homenagem
à divindade" e "veneração". Apesar de negarem
na teoria , na prática os católicos endeusam e adoram Maria. Repare
os termos utilizados em relação a Maria, os tais descrevem um
ser que seja superior a uma mera criatura, Maria Santíssima(em maiúsculo),
Virgem(em maiúsculo), Mãe(em maiúsculo),preservada imune
de toda a mancha do pecado original, supera de longe todas as demais criaturas,
Imaculada,Mãe da Igreja,cooperando para gerar e desenvolver a vida divina
em cada uma das almas dos homens que foram remidos,invocada na Igreja sob os
títulos de Advogada, Auxiliadora, Adjutriz, Medianeira, e Rainha da Glória.Os
egípcios tinham sua deusa Ísis; os fenícios, sua Astarte;
os caldeus, sua Semíramis; os gregos, sua Ártemis; de maneira
que os católicos escolheu sua deusa feminina, e Maria foi a mais adequada
para o caso." O ensino da I.C. sobre Maria não encontra apoio na
Bíblia, tanto é que um defensor do Catolicismo declarou:
"A Imaculada Conceição de Maria é deduzida do fato
de que Maria, chamada a ser a Mãe de Deus feito homem, não pode
ter estado alguma vez sujeita ao pecado. Tal verdade de fé não
é explicitamente enunciada nos Evangelhos porque estes não foram
escritos para relatar traços de Mariologia; Maria aí só
aparece tão somente como a Mãe de Jesus, que é a figura
central do texto sagrado. Todavia, a Tradição Oral professou tal
artigo de fé. A Assunção (não Ascenção)
de Maria é conseqüência da vitória de Maria sobre o
pecado: aquela que nunca esteve sob o domínio do pecado, não podia
ficar nas garras da morte, que, como refere São Paulo (Rm 5,12-17), resulta
do pecado dos primeiros pais."
O que a Bíblia diz:
Maria era pecadora, porque declarou que Deus era o seu Salvador (Lucas 1:47
compare com 19:10, Lucas 2:22 compare com Levítico 12:2-8), só
um pecador necessita de um Salvador, e porque por "um homem entrou o pecado
no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos
os homens, por isso que todos pecaram"(Romanos 5:12), "todos pecaram
e destituídos estão da glória de Deus"(Romanos 5:23),
e "todos estão debaixo do pecado"(Romanos 3:9). Se Maria fosse
realmente "imaculada" Pedro e Paulo teriam deixado registrado, como
o fizeram com relação a Cristo (II Coríntios 5:21; I Pedro
1:19). "Não há homem(sentido genérico) que não
peque,..." I Reis 8:46. O ensino claro das Escrituras é que o único
imaculado é Jesus, Ele foi concebido pelo Espírito Santo, por
isso não herdou a natureza corrompida e pecaminosa (Salmo 51:5, Romanos
8:3), sendo assim de uma forma singular o Filho de Deus (Lucas 1:35).
Após o nascimento de Jesus, Maria deixou de ser virgem, e teve relações
sexuais com José, tendo assim outros filhos e filhas (Mateus 1:25; Marcos
6:3; Mateus 13:54-56; Salmo 69:8).
A assunção de Maria é pura invencionice da I.C., tal dogma
foi elaborado em 1° de novembro de 1950 pelo Papa Pio XII, tal ensino é
antibíblico,esse foi o resultado da crença que Maria não
foi concebida em pecado, e não pecou durante a vida toda, "um abismo
chama outro abismo" (Salmo 42:7).
Maria é denominada pelos católicos de Advogada, Auxiliadora, Adjutriz,
Medianeira e Rainha dos céus (tudo em letras maiúsculas), Essa
terminologia toda é antibíblica, Maria como um ser-humano normal,
mesmo que consciente no céu,está inconsciente do que está
acontecendo aqui na Terra(Eclesiastes 9:5). Maria não é Deus para
ser onisciente, onipotente e onipresente, portanto não ouve orações
e nem pode contribuir no auxílio aos católicos, além disso,
consultar os mortos é prática condenada por Deus(Deuteronômio
18:9-14). Nenhum genuíno cristão invoca ou faz orações
para alguma criatura que faleceu e está no céu, isso é
prática espírita!
"Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres preparam
a massa, para fazerem bolos à rainha dos céus, e oferecem libações
a outros deuses, para me provocarem à ira." Jeremias 7:18(Veja também
Jeremias 44)
Disse Jesus: Vai-te Satanás, porque está escrito: ao Senhor teu
Deus adorarás, e só a ele servirás." Mateus 4:10
4.A MISSA
O que diz a I.C.: Credo do Povo de Deus- Cremos que a Missa, celebrada pelo
sacerdote, que representa a pessoa de Cristo, em virtude do poder recebido no
sacramento da Ordem, e oferecida por ele em nome de Cristo e dos membros do
seu Corpo Místico, é realmente o Sacrifício do Calvário,
que se torna sacramentalmente presente em nossos altares. Cremos que, como o
Pão e o Vinho consagrados pelo Senhor, na última ceia, se converteram
no seu Corpo e Sangue, que logo iam ser oferecidos por nós na Cruz; assim
também o Pão e o Vinho consagrados pelo sacerdote se convertem
no Corpo e Sangue de Cristo que assiste gloriosamente no céu. Cremos
ainda que a misteriosa presença do Senhor, debaixo daquelas espécies
que continuam aparecendo aos nossos sentidos do mesmo modo que antes, é
uma presença verdadeira, real e substancial.
- Neste sacramento, pois, Cristo não pode estar presente de outra maneira
a não ser pela mudança de toda a substância do pão
no seu Corpo, e pela mudança de toda a substância do vinho no seu
Sangue, permanecendo apenas inalteradas as propriedades do pão e do vinho,
que percebemos com os nossos sentidos. Esta mudança misteriosa é
chamada pela Igreja com toda a exatidão e conveniência transubstanciação.
Assim, qualquer interpretação de teólogos, buscando alguma
inteligência deste mistério, para que concorde com a fé
católica, deve colocar bem a salvo que na própria natureza das
coisas, isto é, independentemente do nosso espírito, o pão
e o vinho deixaram de existir depois da consagração, de sorte
que o Corpo adorável e o Sangue do Senhor Jesus estão na verdade
diante de nós, debaixo das espécies sacramentais do pão
e do vinho, conforme o mesmo Senhor quis, para se dar a nós em alimento
e para nos associar pela unidade do seu Corpo Místico.
- A única e indivisível existência de Cristo nosso Senhor,
glorioso no céu, não se multiplica mas se torna presente pelo
Sacramento, nos vários lugares da terra, onde o Sacrifício Eucarístico
é celebrado. E depois da celebração do Sacrifício,
a mesma existência permanece presente no Santíssimo Sacramento,
o qual no sacrário do altar é como o coração vivo
de nossas igrejas. Por isso estamos obrigados, por um dever certamente suavíssimo,
a honrar e adorar, na Sagrada Hóstia que os nossos olhos vêem,
ao próprio Verbo Encarnado que eles não podem ver, e que, sem
ter deixado o céu, se tornou presente diante de nós.
a transubstanciação aquilo que parece pão não é
pão, senão o Corpo de Jesus Cristo; aquilo que parece ser vinho
não é vinho, senão o sangue de Jesus Cristo - São
Cirilo de Jerusalém
Comentário: Não encontramos menção da missa na Bíblia,
e nem a doutrina absurda da transubstanciação,foi somente em 394
d.C. que a I.C. substituiu os culto cristão pelas missas, em 1.200 d.C.
mudou os elementos da ceia do Senhor pela hóstia, e em 1.215 foi instituída
a doutrina da transubstanciação.
A Bíblia diz: O sacrifício de Cristo foi feito de uma vez por todas, não se repete(Hebreus 10:11-14,18). O pão e o vinho na ceia são usados como memoriais (Lucas 22:19; I Coríntios 11:24-25). O fato de Jesus ter dito que o pão é seu "corpo" e o fruto da vide o seu "sangue" (Marcos 14:22-24) indica apenas que esses elementos são usados como símbolos do Seu sacrifício por nós. Tomar literalmente essa declaração de Cristo, seria agir como os judeus incrédulos em João 6:52 que declararam: "Como nos pode dar este a sua carne a comer?", ao que Jesus depois de um discurso, declarou: "O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida." Para um bom entendedor o que Cristo estava falando não era de comer literalmente sua carne e beber seu sangue. Imagine se tomássemos ao pé da letra outras declarações semelhantes de Cristo como por exemplo: "Quem beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede"(João 4:14),eu sou a luz do mundo"(João 8:12),"eu sou a porta" (João 10:7), "eu sou o caminho"(João 14:6), "eu sou a videira verdadeira"(João 15:1),etc. Fisicamente o Senhor Jesus está no céu, intercedendo pelos cristãos(Atos 1:9;Hebreus 7:25) e na terra pelo Espírito Santo que habita em nós (João 14:17-18). Paulo declarou: "Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo; porque todos participamos do mesmo pão" (I Coríntios 10: 17) Será que os católicos interpretam ao "pé da letra"?
5.SUCESSÃO APOSTÓLICA
A I.C. diz: Acredita que a Igreja foi edificada sobre Pedro, sendo ele o primeiro
Papa e todos os papas sucessores dele.
Credo do povo de Deus: "Cremos na Igreja una, santa, católica e
apostólica, edificada por Jesus Cristo sobre a pedra que é Pedro.
Ela é o Corpo Místico de Cristo, sociedade visível, estruturada
em órgãos hierárquicos e, ao mesmo tempo, comunidade espiritual.-
Herdeira das promessas divinas e filha de Abraão segundo o Espírito,
por meio daquele povo de Israel, cujos livros sagrados guarda com amor e cujos
Patriarcas e Profetas venera com piedade; edificada sobre o fundamento dos Apóstolos,
cuja palavra sempre viva e cujos poderes, próprios de Pastores, vem transmitindo
fielmente de geração em geração, no sucessor de
Pedro e nos Bispos em comunhão com ele; gozando enfim da perpétua
assistência do Espírito Santo, a Igreja tem o encargo de conservar,
ensinar, explicar e difundir a Verdade que Deus revelou aos homens, veladamente
de certo modo pelos Profetas, e plenamente pelo Senhor Jesus. Nós cremos
todas essas coisas que estão contidas na Palavra de Deus por escrito
ou por tradição, e que são propostas pela Igreja, quer
em declaração solene quer no Magistério ordinário
e universal, para serem cridas como divinamente reveladas. Nós cremos
na infalibilidade de que goza o Sucessor de Pedro, quando fala ex cathedra,
como Pastor e Doutor de todos os cristãos e que reside também
no Colégio dos Bispos, quando com o Papa exerce o Magistério supremo."
Veja abaixo o que diz um defensor do catolicismo:
"Para os verdadeiros cristãos, o Papa era sempre o sucessor de S.
Pedro, atribuindo-lhe as seguintes promessas de Cristo: Mt 16,18: "Eu digo:
tu és Pedro e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja.. A ti darei
as chaves do Reino dos céus..."Somente uma Igreja foi fundada por
Cristo e confiada a Pedro e seus legítimos sucessores - os Papas. Por
isso ela, desde os primeiros séculos, foi chamada Igreja Católica."
Comentário: A I.C. procura vincular a origem dos papas em Pedro, isso
para ganhar atenção e crédito dos menos esclarecidos. É
impressionante como as seitas de um modo geral, para atraírem adeptos
procuram base nas Escrituras, mesmo que para isso tenha de distorcer a mesma.
A Bíblia diz: A Pedra na qual a Igreja está edificada é
Jesus Cristo e não Pedro. Pedro confessou a Cristo como Filho de Deus.
A igreja é fundada nesta rocha. Pedro posteriormente declarou:"E,
chegando-vos para ele, pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas
para com Deus eleita e preciosa, vós também, como pedras vivas,
sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios
espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo. Por isso também
na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal
da esquina, eleita e preciosa; E quem nela crer não será confundido."1
Pedro 2:4-6
O fundamento da Igreja(isso inclui os apóstolos) é o Senhor Jesus
Cristo: "Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além
do que já está posto, o qual é Jesus Cristo." I Coríntios
3:11
Pedro não era infalível(Mateus 16:22,23; Gálatas 2:11).
As "chaves do reino dos céus" que Pedro recebeu, refere-se
ao encargo que ele recebeu de abrir a porta do Evangelho para os judeus no Pentecostes
(Atos 2:38-42) e para os gentios na casa de Cornélio (Atos 10:34-36).
6.FONTE DE AUTORIDADE
A I.C. diz:
"Portanto, seguindo as pisadas dos Concílios Tridentino e Vaticano
I, se propõe expor a doutrina genuína sobre a divinaa revelação
e sobre sua transmissão, para que todo o mundo, ouvindo, creia...Assim,
pois a Sagrada Tradição e a Sagrada Escritura de ambos os Testamentos
estão intimamente unidas e se interpenetram,...A Igreja venerou sempre
as Sagradas Escrituras...Sempre a considerou e considera, juntamente com a Tradição,
como a regra suprema de sua fé."( Parte do texto do Concílio
Vaticano II, promulgado em 8 de novembro de 1965)
"870.Onde se acham as verdades que Deus revelou?As verdades que Deus revelou
acham-se na Sagrada Escritura e na Tradição. 882.Por quem podemos
nós conhecer o verdadeiro sentido das Sagradas Escrituras? O verdadeiro
sentido das Sagradas Escrituras podemos conhecê-lo só por meio
da Igreja, porque só a Igreja é que não pode errar ao interpretá-las.885.Dizei-me:o
que é a Tradição? A Tradição é a palavra
de Deus não escrita, mas comunicada de viva voz por Jesus Cristo e pelos
Apóstolos, e que chegou sem adulteração, de século
em século, por meio da Igreja, até nós. 886.Onde se acham
os ensinamentos da Tradição? Os ensinamentos da Tradição
acham-se principalmente nos decretos dos Concílios, nos escritos dos
Santos Padres, nos atos da Santa Sé, nas palavras e nos usos da Sagrada
Liturgia. 887.Em que consideração se deve ter a Tradição?
A Tradição deve ter-se na mesma consideração em
que se tem a palavra de Deus contida na Sagrada Escritura." (Terceiro Catecismo
de Doutrina Cristã)
Veja abaixo o que proclama um defensor do Catolicismo:
"A Igreja Católica, desde os tempos apostólicos ensina que
além da Sagrada Escritura, também é necessário para
a formação doutrinal e moral da Igreja, a Sagrada Tradição
(compreendendo aí os ensinamentos dos apóstolos e dos primeiros
cristãos) e o Sagrado Magistério ( compreendendo o que os Concílios,
o Bispo de Roma em particular, e em comunhão com ele todos os Bispos
definem e ensinam como verdades de fé e moral ).
Tal tríade abençoada ( Sagrada Escritura, Sagrada Tradição
e Sagrado Magistério) foram e são os responsáveis pelo
desenvolvimento e manutenção de toda a doutrina católica
nestes vinte séculos de história cristã.
O Protestantismo nega tanto a Tradição quanto o Magistério
legitimamente instituído por Jesus Cristo. Para eles, a única
regra é a Sola Scriptura (ou seja somente a Bíblia e nada mais
do que ela é regra de fé e de moral) interpretada livremente por
qualquer pessoa ( método do livre exame )."
Comentário: Uma das características de uma seita falsa é
colocar algum escrito ou ensinamento oral como tendo autoridade igual a das
Escrituras Sagradas, e é exatamente isso que faz a I.C..
A Bíblia diz: Quando Paulo foi pregar em Beréia o seu testemunho
oral foi posto a exame pelos bereanos(Atos 17:11). Em nome da "Tradição
e Magistério da Igreja" a I.C. tem introduzido heresias contrárias
as Escrituras, que adicionam e subtraem, incorrendo assim em maldição(Apocalipse
22:18-19). Jesus condenou a "Tradição dos anciãos"
de sua época por estar em oposição as Escrituras, assim
devemos condenar a Tradição Católica: "Porque, deixando
o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens; como o lavar
dos jarros e dos copos; e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas. E
dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição."
(Marcos 7:8-9) Paulo também condenou a tradição - "Tende
cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias
e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo
os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo." (Colossenses 2:8)
Para manter os católicos sob o domínio da seita, a I.C. rejeita
o livre exame das Escrituras, colocando-se como única e exclusiva interprete
das Escrituras Sagradas! A Palavra do Senhor é perfeita e dá sabedoria
até ao mais simples(Salmo 19:7), o crente deve perseverar em ler e estudar
as Escrituras (I Timóteo 4:13,15; Tessalonicenses 5:21;etc) Em questões
não essenciais, tais como forma de administração, liturgia,
costumes, e doutrinas secundárias, pode acontecer de haver diversas opiniões
sem com isso destruir a unidade do Corpo de Cristo(Romanos 14:1-23). Reafirmamos
assim o nosso compromisso com as Escrituras, e rejeitamos toda a insinuação
de Satanás por meio desses acréscimos dos homens.
7.OS SETE SACRAMENTOS
A I.C. diz: "Cân. I. Se alguém disser que os Sacramentos da
nova lei não foram todos instituídos por Jesus Cristo, nosso Senhor,
os quais são mais ou menos sete, a saber: Batismo, Confirmação,
Eucaristia, Penitência, Extrema-Unção, Ordem e Matrimônio;
ou também algum destes sete não é Sacramento com toda a
verdade e propriedade, seja excomungado. Cân. VIII.Se alguém disser
pelos mesmos Sacramentos da nova lei não se confere graça ex opere
operato, senão que para consegui-la basta somente a fé nas divinas
promessas, seja excomungado."
"O BATISMO É UM NASCIMENTO PARA UMA VIDA NOVA EM CRISTO, É
NECESSÁRIO PARA A SALVAÇÃO" ( Catecismo da Igreja
Católica - 1277)
Veja abaixo a explicação de cada um desses sacramentos dado por
um líder católico:
Batismo:O Batismo é o Sacramento do nascimento....O Batismo não
somente purifica de todos os pecados, como também faz do neófito
"uma criatura nova"(cf. 2Cor 5,17), um filho adotivo de DEUS que se
tornou "participante da natureza divina" (cf. 2Pd 1,4), membro de
Cristo e co-herdeiro com ele (cf. Rm 8,17), templo do Espírito Santo.Crisma(Confirmação):
A Crisma é a força de Deus,...,Essa força de Deus é
o Espírito Santo agindo em nós. Na Igreja, a experiência
de nossa vida é celebrada no sacramento da Crisma.Pelo Sacramento da
Crisma aqueles que renasceram pelo Batismo recebem o Dom do Espírito
Santo, são enriquecidos por ele com uma força especial, marcados
por esse sacramento ficam mais perfeitamente unidos à Igreja.Eucaristia:A
Eucaristia é o alimento.A Eucaristia é o corpo de Cristo que alimenta
plenamente nossa vida.Confissão(Penitência):A Confissão
ou Penitência é a volta.No sacramento da Penitência celebramos
a coragem de pegar de novo na mãe de Deus e voltar a andar no caminho
Dele, que é o caminho da irmandade.Quem nega a validade do sacramento
da Confissão, está negando a própria Igreja, a qual recebeu
do Senhor o poder de perdoar. Quem diz que só se confessa diretamente
a Deus, dispensando o sacerdote, não entendeu o que significa a instituição
deste Sacramento.Ordem:Ordem é o sacramento pelo qual o homem vocacionado
por DEUS é consagrado para ser continuador e ministro de Cristo, isto
quer dizer, seu representante aqui na Terra.Matrimônio:O Matrimônio
é o amor. Ninguém consegue viver sem a presença e a amizade
de outras pessoas. Ninguém está sozinho. No casamento, essa amizade
é repartida entre o marido e a mulher: é repartida entre o casal
e os filhos, e com a comunidade onde vivem.Unção dos Enfermos(Extrema-Unção):
A Unção dos Enfermos é a cura. A doença nos mostra
que somos limitados. A doença é também sinal de nossa falta
de fraternidade, de nosso pecado...A Unção dos Enfermos é
o sacramento da salvação total, do corpo e do espírito
ao mesmo tempo.
A Bíblia diz: A única maneira de nos apropriarmos da graça
de Deus é por meio da fé em Jesus.(Hebreus 11:6; Efésios
2:8). A ceia do Senhor e o batismo nas águas são apenas ordenanças
sem nenhum "poder mágico". O sacramentalismo da I.C. tende
a levar o povo a superstição, legalismo e a uma fé equivocada.
A essência do viver cristão é um relacionamento íntimo
e direto com o Senhor Jesus (João 15:5, 14:20; Gálatas 2:20),
as ordenanças são apenas expressões exteriores de uma realidade
interior. A crisma, a confissão e a extrema-unção são
absurdos do Catolicismo, tais cerimonialismo não possuem nenhum valor,
além de serem perversão dos ensinos bíblicos do batismo
com Espírito Santo, confissão dos pecados somente a Deus e aos
nossos irmãos quando pecamos contra eles, e a unção do
enfermo em vida para sua restauração e restabelecimento(Atos 2:38,
11:15-17;I João 1:9; Tiago 5:16, 14-15; Marcos 6:13). Ademais essa idéia
de "sete sacramentos" além de não se encontrar na Bíblia,
cria uma dependência do fiel ao sistema pagão do Catolicismo Romano.
Conclusão
Tendo em vista tudo que vimos até aqui, fica claro que o Catolicismo
não é cristão. Finalizando, deixamos para sua reflexão
a mensagem de um site católico, cujo autor expôs segundo seu ponto
de vista, a incompatibilidade entre o Catolicismo e o Protestantismo.
"... O que é a Igreja Católica em comparação
ao protestantismo?
O protestantismo só pode viver da negação do catolicismo.
Assim, se o catolicismo pudesse morrer - o que é impossível -
no mesmo dia e na mesma hora estaria morto o protestantismo. A Igreja católica
é o objeto positivo; o protestantismo é a sua negação.
A Igreja católica é o sol luminoso e resplandecente do dia; o
protestantismo é as trevas da noite onde se tropeça e perde o
caminho: "Vae ponentes tenebras lucem" (Is 5, 20) A Igreja católica
é uma instituição que mantém a unidade através
do Papa, o protestantismo é a anarquia, a desordem, onde cada pastor
é livre em sua interpretação, onde cada fiel é 'inspirado
pelo espírito santo': "Super hanc petram aedificabo ecclesiam meam"
(Mt 16, 18). A Igreja católica é a árvore frondosa, em
cujos ramos as aves do céu, que são os santos, fazem seus ninhos;
o protestantismo procura envolver o tronco e chupar-lhe a seiva, para esterilizá-lo.
"Fit arbor, ita ut volucres caeli... habitent in ramis ejus" (Mt 13,
32).A Igreja católica é o farol luminoso, que Deus colocou à
beira da estrada humana, para indicar aos homens a verdade e a virtude; o protestantismo
é a noite escura da 'interpretação pessoal', do subjetivismo
e do orgulho individual, que cega o olhar do viajante e o faz precipitar-se
no abismo. "Possui te in lucem gentium" (At 13, 47).
A Igreja católica é a ponte que liga a terra ao céu, e
onde os homens devem passar para, da terra, subirem ao céu; o protestantismo
é o abismo que desvia as almas da ponte. "Arcta via est, quae ducit
ad vitam" (Mt 7, 14).
A Igreja católica é a arca fora da qual ninguém se salva,
sendo todos - como no dilúvio - arrastados pelas ondas em furor; o protestantismo
é o arrecife, formado pelas árvores arrancadas, pelas casas destruídas,
que procura atalhar a navegação da arca. "Tanquam navis quae
pertransit fluctuantem aquam" (Sab 5, 10).
A Igreja é a barca de S. Pedro que leva, através do oceano do
mundo, os filhos de Deus, até aportar no céu; o protestantismo
é o vento rígido que sopra contra a barquinha procurando afogá-la.
"Navicula... in medio maris factabatur fluctibus" (Mt 14, 24).
A Igreja católica é a salvação prometida pelo Salvador;
é a porta do céu; o protestantismo é a perdição
das almas na negação da Igreja. "Si ecclesiam non audierit,
sit tibi sicut ethnicus" (Mt 18, 17).
A Igreja católica é o Reino de Deus, reino triunfante no céu;
reino padecente no purgatório, reino militante na terra; o protestantismo,
estando fora deste tríplice reino...
Para terminar, resumamos tudo em duas palavras: a igreja católica é
a obra de Deus, fundada por Deus, sustentada por Deus, inspirada por Deus, fazendo
as obras de Deus; o protestantismo é obra dos homens."